O Diário de Um Noob - 01
Querido diário,
Estou muito assustado. Eu estava em uma tranquila noite de sono e acordo em um local, uma outra dimensão. Cai de cara em um lugar estranho, com azulejos pretos e brancos. Lá encontrei um monge maluco, chama-se Cipried.
Sim, eu tentei uma comunicação com ele, mas ele insistia em repor minhas energias, e pedia para que eu voltasse a falar com ele quando estivesse mal. Não tinha entendido nada, repor energias? Será que eram aqueles contratados para fazer propaganda da Red Bull? Sei lá!
Prossegui em meu caminho, o mais estranho disso tudo era quando me dei conta de estar segurando uma pequena clava e uma tocha nas mãos. O pior era um colete e eu estava sem calça. Envergonhado, me escondo em um bueiro e me deparo com uma triste cena querido diário, eu vi uma pessoa morta.
Chorei. Eu não gosto de ver morto. Gritei desesperado: - Por favor, ajudem esse rapaz aqui, chamem algum médico, acho que ele está morto!
O que mais me chocou foi ver que ao invés das pessoas ajudarem, eles roubaram tudo do pobre defunto, chutando-o para lá e pra cá, dizendo “lol” e “lol”, que diabos seriam “lol”. Eu não queria ser frio, mas eu precisava de uma calça também e acabei fazendo essa maldade de pegar a calça que já havia sido arrancada do pobre corpo. Era de couro, desconfortável e fedorenta. Mas melhor do que andar com o bigolin de fora.
Fiquei horrorizado logo depois ao me deparar com o defunto vivo atrás de mim falando:- devolva-me os itens.
Aos berros eu dizia: - Como você fez isso? Você ta ali e ta aqui... E? Arrreee!!
- Sai correndo pela caverna escura de medo e ele continuava a me perseguir. Acendi a tocha com uma pequena chama que havia entre a caverna e me deparei com muitos ratos. Muitos mesmo! Comecei a bater neles com aquela pequena clava e sabe diário, me senti mais forte, mais bravo.
Aqueles ratos realmente tinham me mordido muito. Eu estava me sentindo tonto, sem energia. Logo após ter conseguido esquivar desses animais escrotos e do espírito do jovem morto, fui ver esse tal Cipried novamente.
Isso diário, aquele monge que encontrei quando acordei. O monge devia ser um tipo de macumbeiro ou uma ligação muito próxima a Deus porque eu apenas disse “oi” a ele e me senti outra pessoa. Estava pronto e disposto para se vingar das ratazanas.Voltei para a caverna, ainda com a tocha na mão. Estava no fim já e joguei fora. Fui meio às cegas e cai em um buraco. Deparei-me com muitos ratos todos juntos, não tinha como sair dali direito. O buraco que cai tinha uma escada e esses ratos todo em volta, mas o que me chamou a atenção era um baú velho pouco atrás dos ratos. Sem condições de matar esses bichos, fui driblando eles até chegar ao baú.
Impressionante diário, dentro dele havia uma espada com o seguinte bilhete:-Você vê uma Rapier.
Sem receio nenhum joguei aquela clava velha no chão e peguei à linda espadinha pontuda de cabo cor de cobre. Nessa altura os ratos pareciam estar me arrancando às tripas já, sai desesperado dali, sangrando, mancando e fui naquele monge macumbeiro de novo. Cheguei naquele templo com certa dificuldade e disse “oi” novamente ao monge que me olhou e falou:
- vejo que você está muito mal. – Meu corpo novamente estava curado.
Eu não acreditava no que estava acontecendo diário, e ainda não acredito. Monge que cura. Pessoas que ressuscitam. Ratos assassinos, onde eu estou?
Eu sei que não é sonho diário amigo, portanto continuarei minha jornada neste estranho mundo. Agora vou indo meu caro, preciso ver o que aquele povo ta querendo vender no meio da praça. Achei uma moedinha de ouro em um rato. Haha!!... Devo estar com sorte.
Até outro dia meu amigo.
Newberson
07/02/2007
O Diário de Um Noob - 01
Querido diário,
Estou muito assustado. Eu estava em uma tranquila noite de sono e acordo em um local, uma outra dimensão. Cai de cara em um lugar estranho, com azulejos pretos e brancos. Lá encontrei um monge maluco, chama-se Cipried.
Sim, eu tentei uma comunicação com ele, mas ele insistia em repor minhas energias, e pedia para que eu voltasse a falar com ele quando estivesse mal. Não tinha entendido nada, repor energias? Será que eram aqueles contratados para fazer propaganda da Red Bull? Sei lá!
Prossegui em meu caminho, o mais estranho disso tudo era quando me dei conta de estar segurando uma pequena clava e uma tocha nas mãos. O pior era um colete e eu estava sem calça. Envergonhado, me escondo em um bueiro e me deparo com uma triste cena querido diário, eu vi uma pessoa morta.
Chorei. Eu não gosto de ver morto. Gritei desesperado: - Por favor, ajudem esse rapaz aqui, chamem algum médico, acho que ele está morto!
O que mais me chocou foi ver que ao invés das pessoas ajudarem, eles roubaram tudo do pobre defunto, chutando-o para lá e pra cá, dizendo “lol” e “lol”, que diabos seriam “lol”. Eu não queria ser frio, mas eu precisava de uma calça também e acabei fazendo essa maldade de pegar a calça que já havia sido arrancada do pobre corpo. Era de couro, desconfortável e fedorenta. Mas melhor do que andar com o bigolin de fora.
Fiquei horrorizado logo depois ao me deparar com o defunto vivo atrás de mim falando:- devolva-me os itens.
Aos berros eu dizia: - Como você fez isso? Você ta ali e ta aqui... E? Arrreee!!
- Sai correndo pela caverna escura de medo e ele continuava a me perseguir. Acendi a tocha com uma pequena chama que havia entre a caverna e me deparei com muitos ratos. Muitos mesmo! Comecei a bater neles com aquela pequena clava e sabe diário, me senti mais forte, mais bravo.
Aqueles ratos realmente tinham me mordido muito. Eu estava me sentindo tonto, sem energia. Logo após ter conseguido esquivar desses animais escrotos e do espírito do jovem morto, fui ver esse tal Cipried novamente.
Isso diário, aquele monge que encontrei quando acordei. O monge devia ser um tipo de macumbeiro ou uma ligação muito próxima a Deus porque eu apenas disse “oi” a ele e me senti outra pessoa. Estava pronto e disposto para se vingar das ratazanas.Voltei para a caverna, ainda com a tocha na mão. Estava no fim já e joguei fora. Fui meio às cegas e cai em um buraco. Deparei-me com muitos ratos todos juntos, não tinha como sair dali direito. O buraco que cai tinha uma escada e esses ratos todo em volta, mas o que me chamou a atenção era um baú velho pouco atrás dos ratos. Sem condições de matar esses bichos, fui driblando eles até chegar ao baú.
Impressionante diário, dentro dele havia uma espada com o seguinte bilhete:-Você vê uma Rapier.
Sem receio nenhum joguei aquela clava velha no chão e peguei à linda espadinha pontuda de cabo cor de cobre. Nessa altura os ratos pareciam estar me arrancando às tripas já, sai desesperado dali, sangrando, mancando e fui naquele monge macumbeiro de novo. Cheguei naquele templo com certa dificuldade e disse “oi” novamente ao monge que me olhou e falou:
- vejo que você está muito mal. – Meu corpo novamente estava curado.
Eu não acreditava no que estava acontecendo diário, e ainda não acredito. Monge que cura. Pessoas que ressuscitam. Ratos assassinos, onde eu estou?
Eu sei que não é sonho diário amigo, portanto continuarei minha jornada neste estranho mundo. Agora vou indo meu caro, preciso ver o que aquele povo ta querendo vender no meio da praça. Achei uma moedinha de ouro em um rato. Haha!!... Devo estar com sorte.
Até outro dia meu amigo.
Newberson
07/02/2007
i like this ....boa historia part 1
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